quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DETERMINANTES DA INDISCIPLINA

Nossas escolas estão vivendo um momento crítico, a cada dia a questão relacionada à indisciplina nos surpreende com alguma nova infração. As providências tomadas pelas escolas são brandas demais, convocar pais já não resolve, suspender é considerado prêmio, afinal significa alguns dias sem vir pra escola. Além disso, o aluno que enfrenta a autoridade dos profissionais é visto como valente, destemido, ganha o respeito dos colegas.
         As instituições procuram criar dispositivos para fazer funcionar regras e leis que garantam  um ambiente favorável ao desenvolvimento do educando. Elabora-se Regimento Escolar; informativos para os pais de forma a colocá-los a par do desempenho de seu filho; conversas quase que diárias com turmas, ou individualmente com aluno; dinâmicas para reflexão; filmes que trazem questões indisciplinares como prejudiciais à vida escolar e social. No entanto a escola não está conseguindo preparar o aluno para a vida, fornecer-lhe as ferramentas necessárias para sua atuação na sociedade, não conseguem nem mesmo segurar o aluno dentro da sala de aula, muito menos despertar e manter seu interesse pelos conteúdos curriculares específicos. Prova disso, são as pesquisas que apontam uma juventude cada vez mais egoísta, limitada em relação a conhecimentos e descomprometida com bem comum.
Percebemos claramente que as medidas adotadas no intuito de intimidar ou conscientizar os educandos da importância de um ambiente tranqüilo para a aprendizagem, não têm atingido o problema a ponto de resolvê-lo ou amenizá-lo significativamente. Quando muito acalmam os ânimos no momento, e na maioria das vezes volta a reincidir os mesmos problemas, por vezes com os mesmos alunos, mesma turma; comprovando que as providências tomadas não tiveram influência sobre o comportamento inadequado já apresentado. Além dessas providências, o sistema escolar como um todo vem adotando medidas como a promoção automática, as salas de apoio pedagógico, aulas de recuperação no contra-turno, encaminhamento de alunos para serviços psicopedagógicos... infelizmente pouco ou nenhuma melhora constatou-se.
A escola é local que garante efetivamente a relação de trocas sociais e preparação para a cidadania; nela os jovens podem estabelecer pactos, contratos, relações sociais, comprovando que o ser humano necessita do outro para desenvolver-se. Neste contexto, a indisciplina escolar se manifesta, determinadas por fatores sociais, psicológicos e pedagógicos.
Antes de ser aluno de determinada instituição, os educandos trazem consigo uma bagagem de sentimentos que são reflexos da gestação, da educação recebida da família e das influências da sociedade. Medo, traumas, rejeição, angústias e inseguranças, enfim sentimentos adquiridos na realidade onde estavam e estarão inseridos. Realidade de famílias desorientadas que se agridem e agridem os filhos; convívio com pessoas sob o efeito de substâncias tóxicas; responsáveis ausentes que não sabem impor limites ou não têm tempo para dedicar aos filhos. Acostumados a este ambiente, tendem a agir da mesma forma na escola, respondendo com agressividade, falta de respeito e desobediência ao que acreditam ser mais uma ameaça a sua integridade mental. Ainda existe a mídia, que muitas vezes dificulta o trabalho de professores e pais que buscam  uma educação respaldada nos valores éticos, banalizando a violência e a agressividade com programações que têm por objetivo apenas aumentar o ibope. Não raro, vimos nossos alunos e filhos reproduzindo na escola ou em casa o que viram na TV.
Sabemos que outro fator a se considerar na análise da indisciplina é a diversidade de culturas com as quais nos deparamos na escola. As diferenças nas linguagens, gestos, atitudes, hábitos, valores que determinam modos de agir... que acabam sendo considerados inadequados para os padrões sociais e que a escola acaba por reproduzir.
Os determinantes psicológicos da indisciplina têm raízes profundas para ser analisados superficialmente e mediados pelos docentes ou equipe pedagógica. Faz-se o possível, no entanto não basta boa vontade, afinal a criança, quando vem pra escola, trás consigo a carga de representar o “futuro de sua descendência”; vivencia na escola o conflito do pouco que conhece e de um mundo desconhecido; da suposição da figura materna que os acham maravilhosos, espertos, inteligentes com a realidade que começa a ser desvelada no convívio com os demais. Além disso, toda aquela diversão passa a ser subjugada quando as regras precisam ser cumpridas em detrimento dos desejos. Levando isso em consideração é compreensível que faz parte do desenvolvimento dos alunos ir contra o professor e a escola, desafiá-los, afinal a representação psicológica da escola é de um lugar desagradável, onde nossos desejos são podados.
Os condicionantes pedagógicos da indisciplina são mais acessíveis, com mais possibilidades de serem amenizados, afinal a instituição na qual trabalhamos e o sistema educacional ao qual estamos atrelados são responsáveis por eles. Diariamente, podemos estar trabalhando para enfraquecer esses fatores que geram e multiplicam os casos de indisciplina na escola.
Dentre esses determinantes pedagógicos da indisciplina escolar podemos considerar a falta de uma proposta pedagógica que assegure o direito às diferenças entre os iguais, superando a prática de ‘rotular’ de indisciplinados àqueles que não congregam das idéias padronizadas pela sociedade. Muitas vezes, por não se adequar às regras, o aluno é rotulado de indisciplinado, não cabendo a ele outro comportamento que não seja fazer jus  ao rótulo recebido.
 As regras impostas pela escola também são geradoras de indisciplina. A escola, por tratar com uma coletividade, precisa de regras que promovam seu bom funcionamento assim, esperam o aluno com normas estabelecidas, rígidas e incontestáveis, a ele cabe acatá-las, o que causa uma contestação natural ao que está imposto. Além do que, muitas dessas regras não têm razão de ser, inibem algo que não atrapalha o bom desempenho do aluno ou da organização da instituição.
A ausência de um planejamento bem definido, pode ser outro fator determinante da indisciplina. Os conteúdos passados de forma fragmentada, desvinculados da realidade, fazem com que o aluno questione a necessidade de aprendê-lo. Além disso, a metodologia e a avaliação, muitas vezes, não estão de acordo com a realidade e expectativas dos alunos, tornando a aula um momento, para eles, desagradável e inútil.As condições físicas do ambiente também devem ser consideradas. Local pequeno ou grande demais, número excessivo de alunos, carteiras inadequadas, falta de ventilação, etc... causam inquietação, o que normalmente atrapalha o desenvolvimento das atividades. Ainda há os cursos de formação de docentes quêm sua parcela de responsabilidade na indisciplina. Ele se atem ao conteúdo e não prepara o professor para a heterogeneidade das turmas. O docente não sabe lidar com a diversidade e acaba por discriminar àqueles que não atendem sua expectativa. Esses cursos também não atentam para a complexidade da relação professor-aluno, para a importância da motivação à participação dos alunos e da afetividade para o desenvolvimento integral do educando.O sistema educacional também é gerador de indisciplina na medida que impõe padrões de condutas, muitas vezes fora da realidade particular de cada escola. A democratização da escola é uma dessas imposições pois aconteceu sem que houvesse estrutura básica que  garantisse a qualidade da educação oferecida. Além disso, há a hierarquia imposta nas escolas que gera sentimento de insatisfação entre  profissionais e alunos.Esse ambiente repleto de falhas recebe educandos com valores éticos distorcidos. Jovens a mercê de vícios (cigarro, droga, bebida), que causam inquietudes devido ao tempo de abstinência imposto pelas regras escolares. Outros, que a repetência escolar deixou marcas que geram insegurança, sentimento de inferioridade e desmotivação. Alunos que faltam constantemente as aulas devido ao trabalho, ou ao próprio desinteresse pelo conhecimento oferecido, colocando-o numa situação de confusão provocada pela descontinuidade dos conteúdos estudados anteriormente. Nossos jovens estão sem referencial, perdidos, carentes e na defensiva. Agem como se a escola e as pessoas que nela trabalham tivessem o único objetivo de dificultar sua estada ali, reprová-lo, discriminá-lo. O aluno precisa entender que aprender custa esforço, que nem sempre é agradável. Por isso, estudar não é, e nem deve ser escolha. A escola é obrigatória porque conhecimento é indispensável a qualquer ser humano, tanto para realização pessoal, e profissional como para promover uma sociedade melhor, mais justa.

Indisciplina: questão social e pedagógica

     
         A questão disciplinar tem sido intensamente vivenciada e debatida nas escolas, apresentando-se como um dos maiores entraves à aprendizagem de qualidade. Além de constituir um “problema”, ela denuncia o atraso em que está inserido o ambiente escolar, apontando para a urgência de avançar pedagógica e institucionalmente. Trata-se de olhar a indisciplina, não como inerente ao aluno, mas atribuir à instituição escolar como um todo, parte da responsabilidade pelo desinteresse do educando, desinteresse este que se manifesta através de atitudes que atrapalham a aprendizagem.
         Essa indisciplina, não é fator isolado, não é problema enfrentado por algumas escolas, podemos generalizar e afirmar que isto ocorre em todas as escolas, seja pública ou particular. Sendo assim, é necessário pensá-la, também, em consonância com o momento histórico, pois a indisciplina escolar não é um fenômeno estático, ao contrário, assume características relacionadas ao contexto social em que os indivíduos estão inseridos.
         Este assunto vem sendo discutido amplamente, não raro ouvimos a imprensa relatar acontecimentos onde a indisciplina nas salas de aula assumiu tais proporções que muitos professores estão com medo dos alunos, se perdeu o respeito pela figura do professor. Sendo assim, estudar as questões relacionadas à indisciplina, suas causas e possíveis soluções se faz necessário e urgente para promovermos uma educação de qualidade e conseqüentemente uma sociedade melhor

Indisciplina: questão social e pedagógica

        
         A questão disciplinar tem sido intensamente vivenciada e debatida nas escolas, apresentando-se como um dos maiores entraves à aprendizagem de qualidade. Além de constituir um “problema”, ela denuncia o atraso em que está inserido o ambiente escolar, apontando para a urgência de avançar pedagógica e institucionalmente. Trata-se de olhar a indisciplina, não como inerente ao aluno, mas atribuir à instituição escolar como um todo, parte da responsabilidade pelo desinteresse do educando, desinteresse este que se manifesta através de atitudes que atrapalham a aprendizagem.
         Essa indisciplina, não é fator isolado, não é problema enfrentado por algumas escolas, podemos generalizar e afirmar que isto ocorre em todas as escolas, seja pública ou particular. Sendo assim, é necessário pensá-la, também, em consonância com o momento histórico, pois a indisciplina escolar não é um fenômeno estático, ao contrário, assume características relacionadas ao contexto social em que os indivíduos estão inseridos.
         Este assunto vem sendo discutido amplamente, não raro ouvimos a imprensa relatar acontecimentos onde a indisciplina nas salas de aula assumiu tais proporções que muitos professores estão com medo dos alunos, se perdeu o respeito pela figura do professor. Sendo assim, estudar as questões relacionadas à indisciplina, suas causas e possíveis soluções se faz necessário e urgente para promovermos uma educação de qualidade e conseqüentemente uma sociedade melhor

Sofrimento experiência de limite.


Realizar o sonho mais lindo, que Deus sonhou, perseguir tudo aquilo que Deus escolheu para mim, persistir no novo que está para chegar, saber esperar entendendo que o sofrimento é natural.
Tudo que é natural na vida é aquilo que não foi acrescentado. O amor nasce do limite, limite que reconhecemos que não damos conta da vida sozinho.
Eu fico maior quando amo alguém. Saudade seria a concretização do limite, ela nos ajuda a mensurar o quanto que nos amamos. Retire uma pessoa da sua vida, imagine você sem aquela pessoa e descobrirá o quanto você a ama essa também é uma experiência de limite.
A experiência de amar  é o mesmo que tocar o limite, impossível viver a vida sem o envolvimento do amor, e não há amor sem sofrimento por mais sublime que ele seja.
O momento que você mais sofreu na sua vida foi quando você amou e esse sofrimento vem embrulhado num papel estranho.
Ninguém chora por quem não faz diferença na sua vida, se agente chora é porque esse alguém é muito , muito importante e faz toda a diferença.
Se vou ter que sofrer nessa vida, tenho que entender não o por quê, mas sim descobrir como sofrer. Por que to passando por isso...como vou passar por isso agora...Não existe  respostas para as causas do sofrimento.
Para alegria extrema ou tristeza extrema precisamos de pessoas ao nosso lado.Se agente quiser ser gente temos que criar coragem de enfrentar a vida de frente chega de olhar pessoas fracassadas, indispostas. Lixos afetivos: lembranças, acontecimentos que não conseguimos conviver na vida há só uma solução perdoar, o perdão reconstrói.
O sofrimento não é o destino final ele é apenas o ponto de travessia.